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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Brinquedos infláveis são atração em Rio Pequeno

No dia 15 de outubro a EMEF Carlos Boettcher Filho, juntamente com a Paróquia Evangélica e o CRAS, realizaram um evento alusivo ao Dia das Crianças. Valeu!

Foto: arquivo pessoal

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aluna da EMEF Carlos Boettcher Filho é premiada no VII Concurso para Escolas do Instituto Goethe


Tendo como intenção desenvolver o ser humano nas suas inteligências múltiplas, a EMEF Carlos Boettcher Filho inclui atividades diferenciadas em sua prática de sala de aula, o que motivou a participação neste concurso em língua estrangeira. O tema “Deutsch: Sprache der Ideen”(Alemão: A Língua das Ideias) foi desenvolvido durante as aulas de Língua Alemã em 2010.

Desta forma, a aluna Débora Luana Gonçalves Lopes do 8º ano recebeu recentemente a premiação alusiva ao VII Concurso para Escolas do Instituto Goethe de Porto Alegre, cuja tarefa era a produção de História em Quadrinhos. A coordenação do trabalho, classificado entre os vinte melhores dos três Estados do Sul, esteve ao encargo da professora Anneliese Strohm e contou com o apoio da Direção da Escola.

Texto: Professora Ingrid W. Kanitz
Foto: Arquivo pessoal. Aluna com a professora de Língua Alemã e o diretor da Escola.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Lições de cidadania através da Educação Ambiental




A Educação Ambiental é um dos aspectos trabalhados durante as aulas no 3º e 4º ano de nossa Escola, com a intenção de conscientizar os alunos e as famílias da EMEF Carlos Boettcher Filho, bem como a comunidade local.

A iniciativa partiu dos próprios alunos que, após uma caminhada pelo pátio e pelos arredores da Escola, perceberam vários problemas em relação ao destino do lixo. Notaram que as lixeiras não estavam sendo usadas corretamente e que era necessário repensar algumas atitudes básicas para construir um ambiente de harmonia com a natureza.

Neste contexto os 5Rs serviram como ponto de partida para ações práticas:

REPENSAR: refletir sobre processos socioambientais;

RECUSAR: evitar a cultura do consumo exagerado e desnecessário;

REDUZIR: diminuir a geração de lixo;

REUTILIZAR: dar uma nova utilidade a materiais considerados inúteis;

RECICLAR: transformar algo usado em algo novo.


Foto: alunos do quarto ano recolhendo material.
Crédito: arquivo professora Alaiz

Créditos / texto: Professora Alaiz

Mário Quintana: o poeta das coisas simples


A turma do 6º ano B da EMEF Carlos Boettcher Filho está desenvolvendo, durante as aulas de Língua Portuguesa, um trabalho de análise da vida e de alguns textos do poeta Mário Quintana.

O principal objetivo deste estudo é oportunizar momentos de leitura e análise de textos que enfocam as “coisas simples/singelas” do dia-a-dia.

 Acreditamos que a Escola é um espaço privilegiado para difundir esta cultura de introspecção, de valorização da vida, da paz.

Da mesma forma, visa também  despertar nas crianças/jovens a sensibilidade acerca da experiência de vida das pessoas de mais idade, inclusive a do poeta em questão; muitas vivências de tempos mais remotos podem servir de lições para estudantes da atualidade, conscientizando-os sobre a importância de aproveitar cada oportunidade que surge.

A rima, o ritmo, a pureza, a linguagem dos textos de Quintana, bem como o carisma da imagem do “Poeta das coisas simples” tem possibilitado o desenvolvimento das inteligências múltiplas através de atividades interdisciplinares.

Sem dúvida, esta é mais uma iniciativa que tem apresentado  resultados significativos, como pode ser percebido na ilustração de um dos poemas de Mário Quintana:



RECORDO AINDA
Recordo ainda...E nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas ai,
Embora idade e senso eu aparente,
Não vos iluda o velho que aqui vai:

Eu quero meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai...
Que envelheceu, um dia, de repente
!...












Desenho: aluno Leonardo Gonçalves, 11 anos.

Foto: Google imagens.

Créditos: Professora Ingrid W. Kanitz

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Angola é tema de palestra na EMEF Carlos Boettcher Filho

Educação
Angola é tema de palestra na EMEF Carlos Boettcher Filho
Professor Hilói Knod apresentou aos alunos um relato de sua viagem a Angola em maio
Sinimbu – O professor de história Hilói Knod ministrou aos alunos do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental da EMEF Carlos Boettcher Filho, de Rio Pequeno, uma palestra sobre a sua viagem recente que fez a Angola, na África. Durante o encontro, o professor explicou um pouco das características dos habitantes da província de Kwanza Sul, a forma de organização e os costumes dos angolanos.
Em maio deste ano Hilói esteve uma semana em Angola, numa viagem a convite do governo local e pode conferir de perto como é a forma de organização. Trata-se de um país que passou por um longo período de guerra civil e que há uns dez anos está pacificado graças a um acordo dos grupos políticos locais.
A paz trouxe o olhar dos investidores internacionais que estão estudando formas de investimento no país em diversas áreas. O governo angolano está priorizando investimentos que contemplem a área social, um dos requisitos para conseguir acesso ao país africano.
“Trata-se de um modo muito primitivo de vida, especialmente das aldeias no interior. O país está em franco desenvolvimento em várias áreas. As cidades são verdadeiros canteiros de obras e o governo incentiva novos projetos, especialmente na área agro-industrial”, cita Hilói. Segundo o professor, a área de educação é muito precária. “Mais de 80% da população é analfabeta. Faltam escolas e a expectativa de vida é de 45 anos. Então, existem muitas áreas que estão necessitadas e é preciso levar conhecimento e desenvolvimento”, aponta Hilói.
Os alunos ficaram muito interessados durante a palestra e impressionados com as imagens do País. O diretor da escola, professor Rafael Schultz, ressalta que a palestra foi muito boa, ainda mais por ser um colega ex-professor da EMEF Carlos Boettcher Filho, que falou sobre uma oportunidade deste nível. “Comparando a nossa realidade de vida com a do povo da Angola é totalmente diferente, destacando a forma de moradia, a alimentação, a questão do trabalho da mulher e, o que mais me chamou a atenção foi a expectativa de vida muito baixa, em média 45 anos”, apontou Rafael.

Foto: Professor Hilói Knod ministrou uma palestra sobre sua viagem a Angola aos alunos da EMEF Carlos Boettcher Filho, de Rio Pequeno
Crédito: Rafael Schultz
 
Jornalista Jacson Miguel Stulp – MTB-RS 9692
Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Sinimbu
Contato: 51.8164.0023 –3708.1175

segunda-feira, 23 de maio de 2011

HOMENAGEM

EMEF CARLOS BOETTCHER FILHO

O mês de maio é especial para a comunidade escolar de Rio Pequeno. No dia 13 de maio de 2011 a EMEF Carlos Boettcher Filho completa 70 anos de educação baseada em princípios que norteiam os trabalhos desenvolvidos em parceria com a comunidade.       

A trajetória desta instituição de ensino é baseada em uma história de imigrantes alemães que buscavam criar uma comunidade religiosa agregada à busca de valores cristãos, morais e éticos.

Sabendo que a educação visa atender as exigências de um povo, de um grupo social em determinado período ou espaço de tempo, é relevante buscar nas raízes da comunidade tudo o que as primeiras famílias sonhavam como ideal: um espaço para pregação da Palavra de Deus e um ambiente de instrução para seus flhos.

 Conforme registros, a Comunidade Evangélica de Rio Pequeno resolveu construir uma casa para fins escolares e serviço eclesiástico. No decorrer dos anos de 1913 a 1915, a construção foi iniciada e concluída.

A nova casa serviu desde a sua inauguração (20.04.1916) como Escola Particular da Comunidade Evangélica de Rio Pequeno. No ano de 1920, a Comunidade Evangélica de Rio Pequeno tornou-se paróquia e a esposa do Pároco, Sra. Dagmar era professora na Escola Particular. Em 1924, o pastor Häcker também era professor até 1926, quando o Pastor Otto Hoffmann exerceu as funções de médico e professor.

Em 1940-1941, devido a perturbações de ordem pública ocorridas anteriormente e durante a II Guerra Mundial, foi construído um prédio somente para fins escolares no outro lado da rua e sua inauguração aconteceu em 13 de maio de 1941.

A Escola recebeu várias denominações ao longo de sua história:

Até 1941: Escola Particular da Comunidade Evangélica de Rio Pequeno;

Em 1941: Grupo Escolar

A partir de 1949: Escolar Particular Ipiranga

1959: Escola Particular Evangélica Ipiranga

1973: Escola Municipal Carlos Boettcher Filho

1993: Escola Municipal 1º Grau Carlos Boettcher Filho

1999: Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Boettcher Filho

O sonho projetado pelos imigrantes hoje está sendo conduzido por uma comunidade escolar formada por 102 famílias, 13 professores e 3 funcionários. A Direção está ao encargo do professor Rafael Schultz e tem como lema “Escola, família e comunidade integradas na formação do ser humano!”

A preocupação em envolver as famílias no processo ensino-aprendizagem é um dos grandes desafios num contexto social em que o individualismo evidencia-se em tantas situações, inclusive nas escolas. Em setembro de 1968 na Escola Particular Evangélica Ipiranga, a professora escrevia para os pais, o que para nós ainda continua atual e relevante:

Porque precisamos de professores?

Os pais mandam os filhos educar – porque uns não sabem, outros não querem, outros querem, mas não sabem e outros morrem sem ter concluído sua tarefa. Como as crianças são o mais divino bem, vocês devem cuidar e zelar.

Não pensam vocês que um professor verdadeiro vai prejudicar em alguma coisa as crianças. Não é só as matérias que ele precisa lecionar. Precisa educar para se enquadrar no seu ambiente. Nem todas as crianças obedecem logo, tem espírito de contrariar e no meio de tantas não é possível que uns continuem com seus modos... quanta coisa a criança precisa aprender: cumprimentar, agradecer, pedir, esperar a vez, pedir licença e ainda querer aprender.
Foto de 1960