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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Escola recebe visita importante

No último dia 13 e 14 de novembro esteve em Sinimbu a nova coordenadora de Língua Alemã, a senhora Gabriele Metz-Klein. Vinda da Alemanha no último mês de Agosto para assumir o cargo de coordenação do estudo da Língua Alemã no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Ela é a representante do governo alemão que avalia e orienta o estudo da Língua alemã no sul do país, também cabe a ela autorizar ou descredenciar escolas que realizam as provas oficias de nível, entre outras funções. No dia 13 de novembro, ela visitou a E.M.E.F Nossa Senhora da Glória. Na ocasião, houve uma reunião com a secretária Jacinta Rabuske, a direção da escola, as coordenadoras e as professoras Noeli Leonhardt e a Anneliese Strohm. Já no dia 14 de novembro pela manhã, ela visitou a Emef Carlos Boettcher Filho em Rio Pequeno. Neste dia, além de conversar com a direção e conhecer a escola, ela também teve a oportunidade de conversar com alunos. “Ela passou por todas as turmas do 3. Ano, 5.Ano e do 6. ao 9. Ano. “Foi uma oportunidade muito significativa para os alunos, pois puderam ter contato com uma pessoa nativa do país da língua em estudo e, também fazer perguntas sobre a Alemanha, saciar algumas das suas curiosidades...” diz a professora Anneliese. Com o 6. Ano, em especial, a senhora Metz-Klein passeou por Rio Pequeno e pode conhecer um pouco da história e realidade local. Ao final da manhã, ela participou da prova oral de duas alunas Betina Geller e Laís Schulz. Prova esta que garantiu as alunas um certificado de nível internacional A1+ pelo seu bom desempenho. Esta prova consiste de quatro etapas: Leseverstehen (compreensão escrita), Hörverstehen(compreensão auditiva), Mündliche Kommunikation ( expressão oral) e Schriftliche Kommunikation (expressão escrita). A senhora Metz-Klein saiu muito satisfeita com o que viu nas duas escolas que visitou em Sinimbu.
Foto: Arquivo Pessoal Texto: Professora de Língua Alemã Anneliese Strohm

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

EMEF Carlos Boettcher Filho no Desfile em Homenagem ao Colono e Motorista da Paróquia de Rio Pequeno

ESCOLA E COMUNIDADE: UMA HISTÓRIA DE TRABALHO, FÉ E COOPERAÇÃO
Schule und Gemeinde: Eine Geschichte über ARBEIT, GLAUBE und KOOPERATION
Os trabalhos desenvolvidos em nossa Escola baseiam-se em atividades que valorizam o desenvolvimento do potencial dos alunos sem deixar de mencionar as raízes que foram lançadas pelos primeiros imigrantes. Por volta do ano de 1912, nesta comunidade, foi construída uma casa para fins eclesiásticos e que também foi usada para fins escolares, pois retratava a preocupação dos imigrantes com questões ligadas à fé e à educação. A EMEF Carlos Boettcher Filho atende alunos da educação Infantil ao 9º ano e a direção está ao encargo dos professores Rafael Schultz e Susane E. Wartchow Jaeger. A inauguração da Escola no terreno onde localiza-se atualmente ocorreu no dia 13 de maio de 1941 e completou, portanto, 71 anos de uma história recheada com experiências gratificantes. A maior parte das famílias está ligada ao trabalho voltado à agricultura, especificamente ao cultivo do fumo e mantimentos, uma herança dos nossos antepassados que deixaram em seu legado o trabalho com a madeira, o ferro, o couro, as fibras, a terra. Inicialmente, o imigrante teve que se adaptar ao clima, aos produtos da terra, a implantação das sementes oriundas do país de origem, ao clima e outras intempéries. Estas dificuldades iniciais forçaram a união de todos para um bem comum. Não poderíamos deixar de mencionar uma atenção especial para as escolas. Estas eram criadas para ensinar as crianças a ler, escrever e fazer contas. Assim, surgiram as escolas de comunidade, em alemão Gemeindeschule. As crianças vinham de longe, algumas até se deslocavam a cavalo. O material de aula era simples: a lousa, em alemão Tafel; o lápis de pedra, em alemão Griffel, e mais tarde a cartilha, em alemão Lesebuch. A intensa vida em família e os encontros nos locais de lazer, nos clubes, fez surgir sociedades que aqui em Rio Pequeno é representada pela Sociedade de Damas Fraternidade , pela Sociedade de Atiradores Rio Pequeno, grupos de música, de teatro, de coral de vozes e de sopro.
Entendemos que a vida tem sentido, em se tratando de identidade cultural, quando conhecemos nossas raízes, de onde viemos, quem somos e como somos. É preciso conhecer o inicio de tudo para entendermos as mudanças culturais que ocorrem no presente e que ocorrerão no futuro.
QUE MARCAS VOCÊ ESTÁ DEIXANDO EM NOSSO PLANETA? Este é o grande questionamento que é feito para cada um de nós. Sabemos que os primeiros imigrantes alemães produziam praticamente tudo o que necessitavam para o seu sustento e levavam uma vida simples e em constante contato com a mãe natureza. Com o passar do tempo a vida em sociedade foi se modificando e, muitas vezes, as pessoas procuram seguir regras impostas pela mídia comprando e consumindo em excesso. Novas concepções surgiram, novas práticas, ocupações, tudo mudou em tão pouco tempo. Fala-se em Era Digital, em Era do Computador e a sociedade passou a ser considerada não por aquilo que é ou pelos seus feitos, mas por aquilo que lhes pertence, por aquilo consome. É comum percebermos que as sacolas de compras estão presentes no dia a dia do ser humano, que o alimento não é mais tão natural, que a água está sendo substituída pelo refrigerante,... E como se não bastasse... o material descartável toma conta das ruas, das águas. Conforme dados estatísticos, a quantidade de lixo produzida semanalmente por um ser humano é de aproximadamente cinco quilos. Só no Brasil se produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia. Desde total, 76% do lixo é jogado a céu aberto sendo visível ao longo de estradas e também muito material é carregado para represas de abastecimento durante o período de chuvas.
Novamente perguntamos: Que marcas você está deixando para o futuro? Sustentabilidade é a palavra do momento. O termo foi adotado para definir uma série de práticas, em nossa casa, na rua, na escola, na comunidade com a finalidade de tornar a nossa vida mais saudável e feliz. É necessário refletir a respeito das nossas ações: consumir os produtos com mais responsabilidade, dar um destino correto ao lixo que produzimos e valorizar mais a natureza! É preciso lembrar que... SIMPLES ATITUDES FAZEM GRANDES DIFERENÇAS Para que estas atitudes façam a diferença, os nossos dons devem ser colocados em prática contribuindo com o bem-estar das pessoas com as quais convivemos. • Neste contexto, apresentamos o grupo da OASE (Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas) de Rio Pequeno. O grupo conta com aproximadamente 20 senhoras que utilizam materiais descartáveis (principalmente garrafas pet) na confecção de flores, enfeites, árvores de Natal. São gestos de solidariedade e de esperança! O gesto de servir das senhoras da OASE quis e quer ser resposta ao amor de Deus revelado no Evangelho de Jesus Cristo.
• Os imigrantes alemães também contribuiram de forma relevante na gastronomia. A produção de cuca, trazida pelos imigrantes, ajuda a incrementar a renda de muitas famílias. Em Rio Pequeno esta tradição está sendo mantida pela família Pranke que também está presente neste evento. Lembranças e gostos que o tempo não apaga!
• Neste desfile contamos também com a presença do CRAS - Centro de Referência da Assistência Social – de nosso município, cujo trabalho social visa proporcionar novas vivências para as famílias que integram este trabalho coordenado pela Assistente Social Salete dos Passos Faber com o auxílio da colega Assistente Giovana Schünke e da Psicóloga Julyana Sontag. Este trabalho foi iniciado em 2008 na localidade de Rio Pequeno e em 2011 integrou-se também a localidade de Alto Rio Pequeno. Durante as atividades desenvolvidas nos encontros busca-se o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários através da reutilização de materiais recicláveis como garrafas Pet, latas de alumínio, retalhos de roupas, ...para difundir a ideia de sustentabilidade.. São exemplos e práticas a serem difundidos!
• Sabemos que a poesia sempre esteve presente na vida de nossos antepassados e continua fazendo parte do nosso dia-a-dia São cantigas de roda, trava-línguas, adivinhas, músicas, poemas, enfim versos que mostram a essência e a pureza da vida. Os alunos do 5º ano da EMEF Carlos Boettcher Filho estão trabalhando no projeto Poetas da Escola e farão a distribuição de poemas em homenagem ao COLONO e ao MOTORISTA, os grandes homenageados desta data.
• Grupo “Patrulheiros do Meio Ambiente”: Atividades voltadas à Consciência Ambiental, através do Projeto Verde é Vida da Afubra, Bolsa de Sementes, Recuperação de Formações Florestais, Diagnóstico Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na busca do bem-estar social e ambiental.
• DANÇA E A SUA ALEGRIA Os nossos imigrantes, oriundos de vários países, tinham na sua bagagem uma riqueza incalculável, a língua, a maneira de se vestir e se alimentar, as festas, os costumes, a fé e tradições. As diversões eram autênticas e coletivas. O baile, por exemplo iniciava com a Polonese (Polonaise) Aufzug e seguia com valsas, marchas e polcas. Incluiam igualmente algumas danças folclóricas como: Herr Schmitt, Kreuzpolka, Hacken-Schottisch, Spazier Walzer, Rutschpolka, Konter, Pressioneria, Siebenschritt, Blaufärber e a Damentur ou Damenwahl (Escolha das damas). Para finalizar o baile, o Kehraus (a dança final ou saideira).
• Apreciamos, neste momento, alguns alunos dos Anos iniciais de nossa Escola apresentando Herr-Schmidt e Bruderchen komm tanz mit mir acompanhados pela Bandinha Rio Pequeno, fundada em 2006 em uma Noite Artística da Escola. Esta bandinha conta com 9 integrantes e retrata uma tradição herdada dos imigrantes.. As bandinhas formaram o elemento fundamental na vida social da colônia. Era uma época que a única música das festas era a das bandinhas. Inicialmente somente formada por instrumentos de sopro, acompanhados por instrumentos de percussão, mais tarde adicionados e complementados pelo rabecão, o violino, o acordeão. A música e o canto, enquanto traços culturais, marcavam a vida dos imigrantes para fazer ressurgir uma nova luz que substituísse a saudade da terra natal: “Heimweh".
É muito gratificante ver professores, pais, crianças, jovens, enfim, toda uma comunidade se preocupando com o futuro da nossa cultura e com a memória de nosso povo. Nós somos o maior patrimônio da Mãe Natureza. Que possamos ter orgulho das nossas raízes, das primeiras pessoas que pisaram neste chão que ainda hoje nos sustenta. A EMEF Carlos Boettcher Filho agradece pela oportunidade de participar deste desfile em homenagem ao Colono e ao Motorista. Relembramos também que o dia 25 de julho de 1824 é considerado o marco inicial da imigração alemã no Brasil, com a fundação da primeira colônia no Rio Grande do Sul, onde hoje se localiza a cidade de São Leopoldo, com a chegada de 39 imigrantes. Por isso, como Escola, afirmamos: “É feliz quem gosta de lembrar-se de seus ancestrais, que fala com alegria de seus feitos e de sua grandeza e que, no final da bonita fila, vê colocado, silenciosamente o seu próprio nome.” (Johann Wolfgang von Goethe) In Deutsch: "Er ist glücklich, die ihre Vorfahren erinnern mag, Wer spricht mit Freude auf ihre Leistungen und seiner Größe, und dass am Ende der schönen Linie, siehe beigefügte schweigend seinen eigenen Namen. " (Texto: Professor Rafael / Fotos: Arquivo da Escola)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Patrulheiros do Meio Ambiente

Pelo terceiro ano consecutivo o grupo ambiental “Patrulheiros do Meio Ambiente” da EMEF Carlos Boettcher Filho de Rio Pequeno é condecorado com o troféu Gota Verde do Projeto Verde é Vida da AFUBRA. Os Patrulheiros têm por objetivo incentivar ações socioambientais na escola e na comunidade, tornando-se agente na integração entre ambas. Além disso, o grupo tem como proposta proporcionar aos alunos, através de orientação da professora de ciências Cláudia Bortoli, o crescimento do mesmo e promover atividades que desenvolvam cidadania, o senso crítico, a união e o espírito científico sempre voltado ao meio ambiente. Texto e foto (Prof. Rafael)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

EMEF CARLOS BOETTCHER FILHO DE RIO PEQUENO TRABALHA SUSTENTABILIDADE


Contribuir para a qualidade de vida no Paneta Terra  através de ações em prol da sustentabilidade é compromisso de todos. A Rio + 20, como encontro mundial, proporciona uma reflexão acerca do uso predatório dos recursos naturais, das mudanças climáticas, da perda da biodiversidade.

Neste contexto, em que chefes de Estado e de governo discutem ideias em relação ao bem-estar da humanidade é essencial envolver-se nesta luta pela vida. Por isso, a EMEF Carlos Boettcher Filho tem intensificado os trabalhos para um meio ambiente mais sadio, em que não basta organizar a coleta seletiva de lixo, por exemplo, sem ter a sensibilidade de observar a realidade e refletir sobre ações de conscientização que envolvam as famílias, a comunidade, o aluno.

Direção, professores, funcionários e alunos da Escola estão promovendo reflexões e debates para provocar mudanças de atitudes simples do dia-a-dia: aprender que é necessário evitar o desperdício de merenda e da água; evitar compras de alimentos industrializados, que se consumidos em excesso são muito prejudiciais, compartilhar espaços e negociar interesses na hora do recreio através de brincadeiras não agressivas, constantes diálogos para promover valores como respeito, solidariedade, justiça.

Os alunos dos 3º ano desta Escola estão vivenciando algumas experiências práticas relacionadas à preservação da natureza e reaproveitamento do lixo. Conforme a professora Miriam Maria Molz, “tratar assuntos ligados ao meio ambiente e sustentabilidade na escola deve ir muito além de ensinar às crianças que é importante preservar as águas e  ter cuidado com a terra e as florestas  não jogando lixo no chão, em lugares impróprios. É um grande erro afirmar que o futuro do Planeta Terra equilibrado e sadio depende das crianças. Colocar a responsabilidade nas crianças para arrumar o que está destruído é comodismo nosso. Se não mudarmos atitudes básicas agora, não haverá futuro para as crianças viver ou consertar. Enfim, que mundo as crianças irão encontrar no futuro?”

E para completar: “Portanto, o meu papel de professora é conscientizar os meus alunos para os problemas ambientais que estão em evidência, com a esperança de se tornarem pessoas sensíveis com a natureza que nos cerca.”

Evitar o consumo exagerado de materiais ou alimentos industrializados e dar um destino certo para o lixo são grandes metas a serem atingidas pela comunidade escolar de Rio Pequeno.
(Professora Miriam Maria Molz)
                                                           Arquivo pessoal.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Brinquedos infláveis são atração em Rio Pequeno

No dia 15 de outubro a EMEF Carlos Boettcher Filho, juntamente com a Paróquia Evangélica e o CRAS, realizaram um evento alusivo ao Dia das Crianças. Valeu!

Foto: arquivo pessoal

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Aluna da EMEF Carlos Boettcher Filho é premiada no VII Concurso para Escolas do Instituto Goethe


Tendo como intenção desenvolver o ser humano nas suas inteligências múltiplas, a EMEF Carlos Boettcher Filho inclui atividades diferenciadas em sua prática de sala de aula, o que motivou a participação neste concurso em língua estrangeira. O tema “Deutsch: Sprache der Ideen”(Alemão: A Língua das Ideias) foi desenvolvido durante as aulas de Língua Alemã em 2010.

Desta forma, a aluna Débora Luana Gonçalves Lopes do 8º ano recebeu recentemente a premiação alusiva ao VII Concurso para Escolas do Instituto Goethe de Porto Alegre, cuja tarefa era a produção de História em Quadrinhos. A coordenação do trabalho, classificado entre os vinte melhores dos três Estados do Sul, esteve ao encargo da professora Anneliese Strohm e contou com o apoio da Direção da Escola.

Texto: Professora Ingrid W. Kanitz
Foto: Arquivo pessoal. Aluna com a professora de Língua Alemã e o diretor da Escola.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Lições de cidadania através da Educação Ambiental




A Educação Ambiental é um dos aspectos trabalhados durante as aulas no 3º e 4º ano de nossa Escola, com a intenção de conscientizar os alunos e as famílias da EMEF Carlos Boettcher Filho, bem como a comunidade local.

A iniciativa partiu dos próprios alunos que, após uma caminhada pelo pátio e pelos arredores da Escola, perceberam vários problemas em relação ao destino do lixo. Notaram que as lixeiras não estavam sendo usadas corretamente e que era necessário repensar algumas atitudes básicas para construir um ambiente de harmonia com a natureza.

Neste contexto os 5Rs serviram como ponto de partida para ações práticas:

REPENSAR: refletir sobre processos socioambientais;

RECUSAR: evitar a cultura do consumo exagerado e desnecessário;

REDUZIR: diminuir a geração de lixo;

REUTILIZAR: dar uma nova utilidade a materiais considerados inúteis;

RECICLAR: transformar algo usado em algo novo.


Foto: alunos do quarto ano recolhendo material.
Crédito: arquivo professora Alaiz

Créditos / texto: Professora Alaiz